Dobras do Desassossego

segunda-feira, 27 de junho de 2011



Passear pela poesia, distraidamente, antes do por do sol. Assim, com as cores do outono. Vivências.

Passar através...passear...poetizar....sobre-vivências.
E em cada pedaço, de olhos fechados, imaginar. Desassossegos.
desassossegos que nos invadem e, dentro, sossegam ... nos levam ... (sobre)vivem ..... poesia do por do sol , do crepúsculo, do bem viver....

Os desassossegos da vida, desdobrados, fazem um só dentro e fora.


...dobraduras,des-dobraduras...origami de afetos-cicatrizes. Arte que cura...um deus chamado cuidado,carinho
carinho-poesia... o verso é origami de sentimentos, nos preenchendo, afagando, acarinhando... dentro e fora de nós, os desassossegos cabem ... até o origami nos salvar...

(Flávia Braun, Leonardo Zaqueu, Simone Brichta, Marcia Regina)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um amor bonito

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Hoje acordei triste. Uma tristeza que não sei de onde veio nem como começou. Junto dela essa sensação constante de carregar dentro de mim um amor imenso. É um amor bonito, que olha pelas fechaduras sem procurar maldades, só mesmo por ser curioso e menino. Um amor que tem os olhos cheios de luas e estrelas e que acende a noite de quem estiver por perto. É um amor bonito, desses que andam de mãos dadas, silenciosamente, que não perde a cor e nem a esperança. É um amor tão lindo e forte que não me deixa desesperar, não me deixa ficar velha e nem apequenar-me. Um amor que me refaz e reinventa a cada momento. É um amor tão lindo que não acaba mais.
Por que estou triste? Porque ninguém sabe e não tenho a quem dar...

(DEBORA DENADAI)
O amor vai voltar outra vez,
O amor é o fim da história,
O inimigo da miséria,
O amor vai voltar outra vez,
Amor é justiça,não caridade,
O amor traz junto a claridade,
O amor vai voltar outra vez..
Estou vivo outra vez,
Vivo…”

“U2 – Mercy”




(http://drummerlife.wordpress.com)

A amiga de todos os versos

terça-feira, 14 de junho de 2011

Olá, folha sem pautas!

- Já era hora meu amigo, poeta!
Preciso de seu pranto,
inundando-me com o
romantismo que lhe brota
à flor da pele, quero ser parte
desta história bucólica, contada
em zil palavras, uma a uma
petalada em sua alma!

Pois bem, branca folha!
Vou lhe mostrar em
quintas e vinhedos,
a águia sobrevoando
as montanhas, o morango
desabrochando no campo,
o sol no crepúsculo maior!

- Amigo poeta,
encante-me ainda mais!...

Ah! minha amiga da escrita,
visualize em seu âmago,
a diva em seus longos vestidos
no balé dos trigais, a mulher
dos voadores tecidos,
erguendo por giros e rodopios,
a clave da melodia paixão!

- Poeta amigo,
seu coração ainda canta, continue!

Enfim minha amiga das letras,
sinta em suas páginas
a lua em seus raros botequins
alumiando meu semblante,
tocando fundo nos violinos
que recitam o amor
em todos os dias,
em todas as noites,
em todas as formas
que uma lágrima pode exaltar!

(AD)