ÉRICO VERÍSSIMO

segunda-feira, 31 de agosto de 2015




“A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.”

noite....

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Uma noite em que as dores são esquecidas... com a beleza de uma canção que ouço a passos lentos... e que a madrugada atravesse sem solavancos.
Rir à toa.assim como eu quando caminho na cidade embriagada pelas luzes dos céus. Tirar todo o peso do mundo das costas....a tristeza das manhãs que nos engole a não sentir nada...Caminhar... Tirar uma foto, pés na areia, céu e mar... Ouvir a saudade. Porque nessa noite a minha não cabe em mim.. abafo a solidão que corria livre pela casa e tudo o que o olhar podia alcançar... e dizer que a vida pode ser doce. E que às vezes pode bater portas, gritar e tirar esse aperto no peito.
(Julius César)

... esquecendo a gramática

[...] Segundo Nietzsche a primeira tarefa da educação é ensinar a ver...
É mostrar a vida a quem ainda não a viu. A criança de olhar vazio e distraído: ela não aprende. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo e a ficar mais rico interiormente. Os olhos têm de ser educados para que a nossa alegria aumente. O seu olhar não tem nenhum objetivo prático. Vêem porque é divertido ver. Alberto Caeiro sabia tudo sobre o olhar das crianças…
Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
(Rubem Alves )

dia

O dia germina Lilases mistura memória e desejos, aviva..como a chuva a primavera, envolve vida, surpreende...livre, me sinto, viajo ao rumor de imagens batidas pelo sol.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

saudades....

A despedida é um outono de saudades... É uma tela sendo pintada em tons de cobre, alaranjado e nostalgia: o rio leva folhas caídas de árvores secas; os galhos, outrora carregados de flores em cores vivas, abraçam-se a si mesmos em sua nudez seca e doída. Nem sempre seremos primavera. Olhe as folhas amareladas que caem da sua solidão, elas estão tornando o seu entardecer mais leve. Como disse Rubem Alves, “somos seres crepusculares”. O pôr do sol no outono é alegre-triste como a despedida.
Já em paz com a saudade, de volta ao seu rio. Desce em sua própria profundeza e percorre mistérios guardados enquanto seu crepúsculo arde.
Olha as verdes águas que correm, sempre e sempre, mesmo com as mudanças das estações; e sabe-se que as águas continuarão aí, independentemente de qualquer tempestade, dúvida ou dificuldade.
A beleza triste da despedida está em nós. A alegria nasce na pureza da tristeza. E quando a felicidade chegar abrace-a bem forte.
(Rebeca Bedone)

Sonhos

Tem sonhos que, infelizmente, nunca saíram do papel. Outros foram rabiscados, mas, por motivos contrários às nossas vontades, não foram concluídos... Não deixe a desilusão ser maior do que você. Reinvente-se. Seja o seu próprio silêncio. O amor é um oceano em dia de calmaria, com gaivotas voando num azul infinito, onde a brisa suave nos beija o rosto. Mas o amor também fica frio quando as trovoadas dolorosas da tempestade aparecem com os seus conflitos. Por isso, aprenda a despejar suas angústias, pois, se elas se represarem, acabam te afogando num mar de mágoas revoltas. Sente no jardim da sua alma e escreva um poema, mesmo que você ainda não o entenda. Somente junte as palavras. Depois, ouça sua música preferida e se emocione ao assistir ao pôr do sol. Veja o brilho do entardecer dizendo adeus à sua solidão. O último raio de luz que beija a terra aquece seu coração lhe dizendo que a noite está chegando para dormir as suas dores. Amanhã será um novo dia, um amanhecer de recomeço, uma manhã para continuar... “Que esses raios de luz nos guiem"...
(Rebeca Bedone)

Você

Você é aquilo que ninguém vê. Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos e pensamentos. Se definir é se limitar.
Você é um eterno parênteses em aberto, enquanto sua eternidade durar!...
(Machado de Assis)

TORCIDA

Só quem torce pela gente, quem vibra, quem chora com a gente, quem participa, quem intercede, quem diz "tamo junto" de coração sincero entenderá o porque das nossas lágrimas e risos quando o que tanto almejamos nos alcançar. É bem assim, trilhamos os caminhos, e as bençãos vem até nós pela nossa fé em Deus e pela torcida de quem não mediu esforço algum só pra segurar em nossa mão.
(Cecilia Sfalsin)