Persistir...
quinta-feira, 17 de março de 2011
Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir.
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo
(Ana Jacomo)
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo
(Ana Jacomo)
Despedida
Confessei com meu coração
meu silêncio
cada gesto
Te dei meu coração
minha alma
vida e minha paixão
Pincelei um céu bem azul
pontos de luz
como flores brilhantes
Um jardim florido de estrelas
Sem você naufrago em lágrimas
balançando com o vento
choro com dor
Do alto vejo as montanhas azuis,
as nuvens que se parecem com ondas,
os pássaros voando alto,
e a chuva molhando a estrada
as portas de um verão
Choro com dor
de novamente adeus
A chuva
A chuva está caindo...
Lá fora...
o dia está frio, bucólico, lento e triste
Há lamúria das águas
Um som como de um mantra que aos poucos me hipnotiza.
Começou forte a chover
Eu me perdi de vista...
Me perdi de mim
junto com a chuva
ladeira abaixo
feito de silêncio
Meus olhos focam o céu... pelas linhas do infinito
a equilibrar-me o tempo todo no rastro da lua
Ao toque bem fininho de um grão de areia levado pelo vento
quebra o instante feito de silencio
Então uma musica ecoa...
o vento começa forte a soprar...
invento asas pra voar...
e pra te amar
Não aprendeu a me amar
quarta-feira, 16 de março de 2011
Um dia você se apaixonou...
Descobri porque você se foi
Não aprendeu a me amar
Desse caos uma flor de lótus brotou
Reinventei a minha sobrevivência
A dor nem sempre é sofrimento, ela pode ser crescimento, acredite.
“Sou um lótus nascido no lodaçal, quando olharem para mim, por favor, procurem ver a beleza da flor, e não o lodaçal”.
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