ACREDITA-ME

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008


Minha alma desliza em dores
cristalizando em mágoas cada lágrima

que vazia desce ao encontro do oco coração
Momentos finitos de amargura
vertendo desconsolado a cada batida
no meu peito a gemer
Neste minúsculo deserto
não se inspira luz e nem emoção
sofre pesado
pó as lembranças
das alegrias dos meus dias
tempos esquecidas
Ao chão ecoam meus sentidos
tão desgarrados que
a passagem do tempo embaça

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