CORAÇÃO AO COMPASSO

quinta-feira, 20 de maio de 2010



Cada batida do meu coração executa como se tocasse piano, como se estivesse tocando na sua própria alma.
A esperança parece ter se esgotado, a rua parece não ter saída, uma ilha deserta, sobrevivendo pela força de nossas almas...
Como diz Clarice Lispector... “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”
Eu sempre quis um amor e uma cabana, por um tempo, tempo suficiente para que fosse inesquecível, que me fizesse sorrir nos dias de chuva, uma lembrança bem maior que qualquer esquecimento, saudade... ou tristeza.



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