Ao som de um mar sereno, das gaivotas que retornam aos abrigos nas rochas íngremes e sinto uma brisa suave que sopra de mansinho...
Refrescando aos poucos os poros do meu corpo por entre suspiros...
O silencio vem além...
Existe certa magia em que a realidade não acompanha...
Não há névoa amarga e nem faz doer o feitiço enviado pela solidão.
Perco-me entre as estrelas e a cada vez que uma delas delineia o infinito aspiro desejos...
Conto segredos...
Apesar das letras não ter som, vibram nos tons da imaginação...
Doce aroma da noite deixa transparecer...
No meu peito algo veio florescer...
Veio envolver...
E por essas ondas deixo-me embalar que brilha com o luar
São noites de ternura...
Emudece a fala
As horas são lentas...
Refugio-me no crepúsculo
A noite canta para mim antes que o sol rasgue o véu para o amanhecer chegar...
Meu coração sem resposta insurgiu ao pulsar...
Revela minha face...
Verdades e mentiras
Sorrisos e lágrimas...
Em noites como estas... sob este infinito céu estrelado
Quando será que os meus olhos irão perder o brilho que ostentam?
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