Me sentia mal nesse silêncio,
atestava sua indiferença
Seus olhos preguiçosamente adormecidos,
como luzes que estão se extinguindo,
lançou um vago olhar sobre mim,
eu o pude contemplar
Me senti atordoada, entorpecida
vacilei diante da corrente de ar.
Seus olhos eram cheios de luz
Eu o olhava e tremia,
senti a ferver nele uma cólera furiosa,
um desejo de paixão que apareceu.
Tudo vibrava na perversa alegria dessa tortura.
Convulsivamente tive contato e
por momentos nossos olhos brilharam.
Em seguida os seus,
submergiram nas doces pálpebras
Primeiro contato
quinta-feira, 21 de julho de 2011
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