Leminski, um dia, disse: “lua à vista,brilhavas assim sobre Auschwitz?
O poeta relembra, via verso, a assombrosa catástrofe que foi a segunda guerra mundial, sobretudo, quanto ao genocídio dos judeus promovido por Hitler
.Além da beleza triste do poema em si, com sutil e sedutora sonoridade, por que há de nos interessar, hoje, a lembrança do Holocausto? Exatamente para não esquecer sua existência e, assim, esforçar-nos para que não se repita.Uma tarefa por certo imprescindível!
Leminski fez ao invocar, na contramão de romantismos, um dos símbolos mais belos e universais da literatura em todos os tempos, a Lua, e levá-la ao choque com o símbolo da barbárie, as trevas fúnebres Auschwitz..
um poeta para ser poeta tem que ser mais que poeta / é preciso deixar que a História chegue em você / dê choque em você / te chame te eleja te corteje / te envolva e te engaje .
( Wilberth Salgueiro)
... " Um eterno, e mudo, luto" ....
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