poeta é costureiro: confecciona amores para os olhos
desaperta a vida nas palavras
do texto ao têxtil
da palavra ao fio
costura para fora,
encantamentos
(não trabalha sob encomenda)
traz o poema aos dedos
e ainda que por vezes se alfinete
garante seu oficio
pois sabe que a poesia
jamais estará fora de moda
(Guilherme Antunes)
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