E se a maré enche ou se ela se esvai
Os olhos anotam nos pensamentos
Como aliás, cada choro ou anedota
Pouco se sabe sobre o preamar
Nada sobre a quadratura
E quando a memória lhe falta
Ele caminha na beira do mar
Anota nos pés cada grão de areia
Empurra a maresia com o peito
Senta-se para descansar
Das suas bravuras nada se sabe
Da sua linguagem pouco se entende
Mas a gente conhecendo ele
Sabe dos medos, das amarguras
Do saborear a cada dia
O desassossego de vigiar o mar
(Sarah GMB )
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