Nos dias seguintes apoderou em mim uma leve tristeza... envolvida pelo seu afastamento.
Não deixava de responder a nenhum e-mail seu, que através do tempo tornaram-se escassos e aos poucos findaram-se. Só então, pude ver o quanto a sua falta senti...
Não nos sentíamos obrigados a tomar parte de nenhum envolvimento... sentíamos sim, a necessidade de viver... e a necessidade de compartilhar...
Seu encorajamento, carinho e a nossa amizade combatiam qualquer solidão.
Não existia um parágrafo sequer que pudesse transparecer infidelidade...
Para evitar toda e qualquer suspeita, escolhemos o método mais simples, o da franqueza.
A beleza do seu interior logo transpareceu...
Mostrou-me o que é ser livre e ser fiel as próprias convicções, mesmo contra o mundo inteiro.
Tornamo-nos amigos, mas instintivamente sentíamos que nos achávamos no início de uma vida nova. Formou-se expontâneamente entre nós uma espécie de afeição. Nesses 14 meses, éramos tão íntimos um do outro, como se nos conhecêssemos há mais tempo...
Mesmo a distância... sentíamos o perigo, tristezas, alegrias e também a ousadia sem igual de estarmos juntos... sabíamos em que posição com isso nos colocávamos, declaração leal da nossa amizade.
Queríamos arriscar e gozávamos o prazer desse arriscar, pois só o risco dava valor real aos nossos sentimentos... Jogando desse modo, através das poesias, das vagas ou poucas palavras... éramos ousados, contudo pairava o respeito e a máxima sensibilidade... o que em nosso redor se pensava a respeito, não nos importava, mesmo que com isso talvez iniciasse um incêndio.
Nas escritas...falávamos com o coração do que propriamente com os lábios. No íntimo sabíamos que tudo o que dizíamos e tentávamos fazer ficava encarcerado ou quando já era demasiado tarde, talvez porque não podíamos... as palavras eram abafadas e as ações impedidas. Mas precisamente o sentíamos o quão éramos e quão estávamos... conchegava mais nossos peitos, nossos corações. Cada palavra, sentimento representava sempre algo para seguirmos alienado ao destino. Nada é feito, sentido, presenciado, vivido... sem finalidades, sem valor.
Nunca mais senti tão bem querer... ternura quanto a daqueles meses... na rede, e essa afeição e saudades... tem-se mantido até hoje, tornando-se uma lágrima só...
Não deixava de responder a nenhum e-mail seu, que através do tempo tornaram-se escassos e aos poucos findaram-se. Só então, pude ver o quanto a sua falta senti...
Não nos sentíamos obrigados a tomar parte de nenhum envolvimento... sentíamos sim, a necessidade de viver... e a necessidade de compartilhar...
Seu encorajamento, carinho e a nossa amizade combatiam qualquer solidão.
Não existia um parágrafo sequer que pudesse transparecer infidelidade...
Para evitar toda e qualquer suspeita, escolhemos o método mais simples, o da franqueza.
A beleza do seu interior logo transpareceu...
Mostrou-me o que é ser livre e ser fiel as próprias convicções, mesmo contra o mundo inteiro.
Tornamo-nos amigos, mas instintivamente sentíamos que nos achávamos no início de uma vida nova. Formou-se expontâneamente entre nós uma espécie de afeição. Nesses 14 meses, éramos tão íntimos um do outro, como se nos conhecêssemos há mais tempo...
Mesmo a distância... sentíamos o perigo, tristezas, alegrias e também a ousadia sem igual de estarmos juntos... sabíamos em que posição com isso nos colocávamos, declaração leal da nossa amizade.
Queríamos arriscar e gozávamos o prazer desse arriscar, pois só o risco dava valor real aos nossos sentimentos... Jogando desse modo, através das poesias, das vagas ou poucas palavras... éramos ousados, contudo pairava o respeito e a máxima sensibilidade... o que em nosso redor se pensava a respeito, não nos importava, mesmo que com isso talvez iniciasse um incêndio.
Nas escritas...falávamos com o coração do que propriamente com os lábios. No íntimo sabíamos que tudo o que dizíamos e tentávamos fazer ficava encarcerado ou quando já era demasiado tarde, talvez porque não podíamos... as palavras eram abafadas e as ações impedidas. Mas precisamente o sentíamos o quão éramos e quão estávamos... conchegava mais nossos peitos, nossos corações. Cada palavra, sentimento representava sempre algo para seguirmos alienado ao destino. Nada é feito, sentido, presenciado, vivido... sem finalidades, sem valor.
Nunca mais senti tão bem querer... ternura quanto a daqueles meses... na rede, e essa afeição e saudades... tem-se mantido até hoje, tornando-se uma lágrima só...
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