Um feixe de raio solar penetra pelas cortinas finas, delicadas, do meu coração que se balança numa dança macia de um amor que ficou ao léu...
de um cerco de fogo ligado nas veias.
As lembranças desfalecem a razão que imersa na saudade e solidão se rende.
Na memória da alma fragrâncias de medo temendo o esquecimento.
Amortece as pálpebras e numa abrasiva penumbra deixa-se guiar numa viagem penosa.
Assopra vendavais e arrepios adensar ao redor chiando e silenciando, como tudo se vai...
no entanto, lentamente.
O ar parece sufocante, embora o céu do lado de fora límpido.
Esquivo do seu sorriso e da sua voz,então...
o vento nos jardins lembra uma música triste e o sol a queimar o cenário azul congela a minha alma.
Meu coração sombra e vazio.
Meu corpo um calvário nada mais.
Toco o céu e as estrelas com toda a minha alma
Meus olhos transbordam amor...
Amor eterno.
As lágrimas...
alteram-se em pingos de dor gravada na sua saudade
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