UM BRILHO DE ESPERANÇA

sábado, 1 de novembro de 2008

A chuva caí em torrentes.
É impossível dormir
debaixo desta chuva
que não tem piedade.
Ao romper da madrugada
a chuva brandamente
parece estar dando uma trégua.
Fixa-se o olhar no cinzento
do horizonte,
esperando que o véu da distância
se descubra e se permita
tomar uma decisão.
Já manhã, a chuva cessa,
as nuvens pesadas se desvanecem.
Lentamente eleva-se o sol e
os seus primeiros raios brilham
através de um vento sútil, fresco.
Não é um sol radiante,
mas, está cheio de promessas.
É um sol amortecido
mas, com resplendor de esperanças.

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