NARRATIVA DE UM AMOR

Ao cair da tarde, quando perambulo pelas calçadas estreitas
e deparo com o cortinado de prata, é difícil resistir a uma
leve melancolia... a uma nostalgia... idêntica a que sinto
nos dias de verão, nesses dias que permanecem só lembranças...
Desvanece a força... da sinal de se extinguir..
Levada pela onda constante de uma vaga doce melodia...
pouco e pouco, volto para o vasto mar de recordações e que
devagarinho borbulham ao coração.
A noite se aconchega e se espelha em meus olhos pouco
iluminados... completamente mergulhados no passado e
sem dirigir nenhum olhar de interrogatório, compreende...
cujo coração só pensou em transformar tão sentimento...
tantas emoções... em verdades, algo terno... e em
proporcionar ao inatingível um reflexo fiel da
saudade.