TRISTE É ...

segunda-feira, 30 de junho de 2008


Não poder ser o sorriso em tua face,
não poder ser a lágrima sentida que cai
ao encontro dos seus lábios
tão doces...
não poder ser a luz que brilha do teu terno olhar...
não poder ser a tua saudade,
a tua emoção,
o teu viver...
Ser sonho e não realidade.
Triste é...
Existir
e
saber que jamais serei sua...

MEDO


Onde será seguro a vida?
Onde terá refúgio um fraco humano?
alguém cansado de sonhos
gente sem poder partir prá onde?
os prantos?
os sonhos?...
Agora
se brinca

se ri...
A propósito
O que dirias a alguém que
te dissestes algum dia...
“liquida os seus sonhos”
com certeza,
“o raio q o parta”!
depois de muito sorrir do seu bocado
terminamos de encenar...
se por ventura o mundo permanecer muito ruim,
escondam-me,
Onde?
No canto mais estreito
seu coração

AGENDA


O tempo passa...
os sentimentos permanecem...
O que muda são as atitudes em relação aos momentos.
Usas então a marcar os instantes...
embora não os tenham mais para mim.
Os dias passam...
a espera torna-se vã,
Sobressaltos...
apenas ilusão...

AMOR 1



Tão simples... tão sublime
Conduz a vida por caminhos vitoriosos.
Sorriso no rosto,
coração palpitante,
disparo de alegria
Tornando a mais leve a esperança em
um vôo livre que se abre ao infinito...

DECISÃO



Vou tentar ser feliz,
nada mais me resta a fazer...
todas as oportunidades agarrei,
não fui eu a ingrata e nem quem as desperdiçou.
Sofra então, quem não as segurou,
Vou agora partir...
Já chegou minha hora,
Estou a temer...
mas na ânsia por reviver...

DESCOBERTA


Chegou...
Aproximou...
Abraçou...
Sorriu...
até beijou...
mas partiu...
deixou saudade...
marcas...
chorei...
então descobri...
que carrego dentro de mim...
Amor

AMOR



Fomos criados para o amor...
Solidão, é somente ausência,
fala-se a alma que não nos fala.
Amar é dimensionar a vida,
ter um sentido de existir...
É compartilhar experiências,
até mesmo desilusões... poís até nestas,
há algo que nos engrandece...
é uma forma de contar a vida,
na certeza de um dia ter válido viver...

DOR

Morrer para o amor...
entristecer a alma,
sentir dor crescente que não se cala,
que não se tem medida...
Semblante de solidão.
Medo??
Talvez...
mas acho que não,
o mais provável...
não ter substituição.

ESPERANÇA

Quando a tristeza em busca de tí vier,
olhe para as estrelas que mesmo tão longe... estarão com seu brilho acalentar o seu coração.
Afogue a mágoa deixando o aroma da esperança perfumar sua vida,
brandar sua alma,
sobrevivência.
Não culpe os seus sonhos...
não desanime desejos...
não os deixe partir...
Suporte e crê, o que verdadeiramente importa é o presente de um novo amanhã

EXISTÊNCIA


Só existe identidade quando nos sentimos livres, para sonhar... e realizar,
mesmo que estes, possam parecer irreais.
A beleza do ser humano está no poder de crer e imortalizar os seus sonhos,
cultivando-os no coração,
deixando-os iluminar o horizonte,
olhar a vida... perceber que nem sempre o vento sopra numa mesma direção.
Não viver no silêncio, simplesmente ousar...

FELICIDADE


Acreditar em um castelo de areia construído...
no eterno poder do brilho das estrelas...
a noite se faz magia...
os sonhos podem ter asas...
que as mãos podem atingir o céu...
que os pés podem chegar a qualquer parte do mundo...
que para o pensamento não há distância...
para a amizade não existe tempo...
na força de uma canção...
a vida é compartilhar sorrisos...
a esperança a última a morrer...
para o amor não existe barreiras... e que só por amor vale a pena.
Simplesmente...
que todo o impossível é possível...
Isso é felicidade...

INQUIETUDE


Por que estou tão inquieta?
O que tanto busco neste doce céu azul...
Será a mim mesma?
Me perdi na tua saudade ou nos meus próprios sonhos?
Onde estará você???
O amanhã me consome, num estágio avançado de cada instante.
A noite cai...
e tudo a minha volta se transforma em incertezas...
Onde estará você??

LEMBRANÇAS....


Não vimos o sol nascer nem se pôr...
Não ouvimos a chuva cair nem parar...
Não olhamos o céu nem as estrelas...
e nem demos atenção para o tempo...
Cada um embriagados de sonhos...
Iníciamos o vôo...

QUERER....


Quisera eu..
que este amor,
fosse imagem de uma estrela...
fornece luz, nos momentos de escuridão...
Calor, nos de desânimo...
e...
passam-se anos...
milhões de anos,
Permanece

EMBRIAGADA SAUDADE...

A saudade é como saborear um vinho,
Quanto mais se prova através do amor...
Cada vez se embriaga...
E os efeitos???..
Só os sentem no alvorecer..
O coração é que o diga...
Haja coração...!

SAUDADES...








Inundar na saudade...
sensação que não se esquece,
através de lido...
sentido...
vivido...
simplesmente e que se cativa como magia.








SENTIMENTOS...

Encontram-se pessoas...
Tornam-se amigas,
ficam guardadas num lugar todo especial,
o coração.
Despertam
inúmeros
sentimentos
amizade,
carinho, ternura, amor...
através, criam-se sonhos...
voam pensamentos... sem barreiras, sem distância,
são só sonhos...
que se encontram ao sabor do vento...
vento q troca magias...
imortaliza momentos...

O TEMPO
















O tempo tem nome - “Hoje”
Medida divina.
Ter consciência de aproveitá-lo,
atalho ou meia medidas para poupar decisões...
não funcionam,
poís só são adiadas ou má resolvidas...
para tudo há um tempo,
para cada sentimento um só momento,
debaixo do céu.
O tempo não para,
o tempo não volta,
só nunca, é tarde...

CHUVA



A chuva cai...
teima em não parar...
frio, nublado se torna o tempo,
como carente se encontra meu coração.
Errei!
Perdoa-me,
Não quero mais ir e vir...
quero quietar-me junto de tí.
Os pingos de chuva que tocam no chão produzem a tua saudosa lembrança...
A noite mansamente se aproximou envolta da solidão,
triste então, me recolho...
tendo a certeza,
que o teu semblante não mais o verei.
Teimosamente a chuva insiste a cair...
só que agora com menos intensidade...

VIDA

Projeto de algrias.
Bem... é verdade que dizem que, vida é provação...
lágrimas, tristezas e sofrimentos,
mas acreditar depende de nós.
A maioria é tão feliz,
quando decide ser,
Felicidade e paz é estado natural de um ser,
direito de nascença,
pena que não aceitamos e acabamos até mesmo em delapidar.
Recaímos...
Somos humanos,
devemos lutar, não desistir...
Se alguns vencem,
Porquê eu não,
Também posso!
Somos limitados, mas temos a capacidade...
Somos viajantes...
de crescer e mudar.

VOCÊ

domingo, 29 de junho de 2008



Sem previsões...
Sem promessas..
somente a essência...
quero teus dias de chuva,
teus dias de sol.
ordenados ou não... pelo coração,
espelho da alma,
reflete um ser,
seu pensar e sentir...

PÍLULAS...


Somos humanos,
é hora de aceitar-mos,
somos imperfeitos, mas somos capazes,
crescer e ter a certeza de que,
toda experiência é empolgante.
Momento de agarrarmos com as boas notícias com a mesma força que agarramos as más.
Não estamos condenados a permanecer...
Podemos ser vertical,
erguer nossos braços e sermos felizes
O ser humano ideal, balanceado...
não existe, só nos manuais de psicologia, tv e cinema.

MOMENTOS... 1




Sentado a minha frente
se pôs a olhar-me...
tímida,
minha face ruborizou...
um sorriso logo em seu rosto apareceu...
um frágil doce sorriso esbocei e lhe reetribuí...
ouvidos se fêz o coração e mergulhamos no desconhecido...
deixando simplesmente almas e lábios se façam eco...

MOMENTOS... 2



Numa harmonia de conjunto,
nos embriamos na busca do outro...
nos abandonamos entre flores de um imenso terno jardim,
tendo ao fundo ..
as estrelas do céu a brilhar...
as águas do mar a espraiar...
os grãos de areia a bailar pela brisa ao som suave da noite a envolver...
pequeninas folhas dos arbustos verdejantes a aderir ao balançar...e se empenharam aos pássaros a revoar...
e neste perfume de embriaguês...
A ilusão se desfêz.

MOMENTOS... 3



Nas angústias, e em todos os momentos de dúvidas...
Olhe par as estrelas,
e delas não afaste o seu olhar e o teu coração...
apesar do vento soprar tempestuoso e a tristeza tentar soçobrar frágil a tua alma,
Olhe para as estrelas,
do silêncio ao mistério...
trarão a ternura através do seu olhar..
entendendo a sua alma e o seu coração,
é só esperar...
Olhe para as estrelas...

MOMENTOS... 4


Tanto orgulho, tanta guerra!
Quanta mentira e ciúme!
Mágoa dorida,
mortifica o coração,
nostalgia partida
entre o vento que fica e vai...
O amor ao chão se enterra,
e de sua sombra se faz solidão.
Porque tanta dor...
o céu emudeceu...
o sorriso se apagou,
Na alma deserto se fêz...
Busca do passado... perdeu-se memória,
restou apenas,
compreender o Vazio...

MOMENTOS...5



Ruas desertas...
caminhos molhados...
beira de estrada,
cheiro de mato depois da chuva,
doce madrugada,
canto dos ventos...
canções da brisa...
ressonâncias humanas...
só Sentimentos...

VIVER...

Os dias lentamente tende a anoitecer...
As horas, minutos também se aconchegam na solidão,
Coração em desalinho... o mal é a saudade...
Nervos a flor da pele...
Consciência perdida... divagar para além do além...
Você , desordeiro de minha alma, sobrevive cada vez mais forte dentro de mim.
Desejo uma luz a entrar nesta escuridão e por um fim em tudo...
Lembranças... lacradas no coração trazem a ilusão... e recriam fantasias que embora fracas, machucam,
Quero afogá-las... criar um mundo mais sólido, interno de paz, uma fortaleza que acabe com esta violência irracional...
Quero enxergar... retomar a consciência para que o coração reaja e com a razão voltem a viver em cantos de hinos de libertação...
Talvez, não seja tão impossível assim...
Por fim... mesmo que esteja distante...percebo que ainda por poucas que sejam, ainda consigo ver o brilho das estrelas, sentir o perfume do jsmim a se espalhar...
Com uma surpreendente reação de certo e errado, levanto-me e tento olhar para dentro de mim...
Novata em viver... amar...
Com vontade de cada queda, aprender...
Não sou diferente de ninguém... nem melhor, nem pior...
Ponho também a minha capacidade em dúvida... pretensões e loucuras... quem não as teve, e não as tem ?!
Não julgo, para não ser julgada.
Com humildade percebo passo a passo... que há muito a se fazer compreender a vida.
Então, começo fazendo o necessário... arrebentar as correntes e guerreira faça-se minha alma, dando-lhe esperanças, coragem e sobretudo lhe acalentar de novos sonhos... poís sonhar é o começo de uma nova etapa.


VOCÊ

sábado, 28 de junho de 2008

fragilidade compassiva
perduram melodias imortais
um tormento
em um ato curto
uma estrofe represada
do eterno poema de amar...

DOR





muito se perdeu as cores...
muito se perdeu o brilho
mal abrange magia
mal encanto de alma
turbado o tempo
desterro nas paisagens
cinzas...
desmorona os sonhos
secretos sonhos... e morre
na tenebrosa sombra...
na sua trágica melancolia.

SEM TÍTULO


Decisões nascem da carne...
dos nervos...
das veias...
sangue martela artérias
mãos fecham convulsivamente
olhos se orlam de vermelho
lágrimas a boca
impotência
vagueio
paixão...

SOLIDÃO


Disfarçada sensibilidade
Emerge do antro da solidão
conduz emoção...
risos e choros
afagar o coração
aclamado por tanta paixão
Da própria dor
lida pelos olhos
nos anos que não voltam mais...


ESTRELAS



Teu amor banhava o meu coração num êxtase místico
semelhante a um botão de flor se abrindo...
Em chuva de amor me inundava...
Lágrimas doces lavavam a alma
como a brisa morna do fim de uma tarde de verão
Arrebatada do corpo para além das estrelas
escutava tua voz atravessando o celeste azul-anil
coalhado de pontinhos luminosos
Saciada de ardor despertava de sobressalto...
Nas veias circulava o fogo meigo e sedutor da sua voz
Inspiração que deu vida ao sorriso, ao olhar que virou sol
Agarrada a Você, dentro do meu coração em silêncio
o brilho das estrelas visitou meu olhar, mais uma vez...

ENCANTAMENTO






Uma libélula arranha o violino
fragilidade dos compassos perdura
melodias imortais...
Sentimentos em poema
a desenrolar marulhante
repinga aroma de alquimia
numa estrofe de amor
se molda na alma moleca e risonha
que te espera...
em ode,
balada,
soneto,
em nota multicor
Subitamente, nossos corpos em fusão
Esqueço o encantamento...
Quanto durará esse momento?

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 26 de junho de 2008

(1913 - 1980)

Marcus Vinícius de Melo Morais
Pra quem não atenda... Vininha é o apelido carinhoso que os amigos deram a Vinícius de Moraes, o Poeta que foi Tanto que diante dele somos todos muito diminutos. " O Poeta da paixão".
Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja:
"Foi o único de nós que teve a vida de poeta".


"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."


OBRAS:

Poesia: O caminho para a distância (1933); Forma e exegese (1935); Ariana, a mulher (1936); Novos poemas (1938); Cinco elegias (1943); Poemas, sonetos e baladas (1946); Pátria minha (1949); Livro de sonetos (1957); Novos poemas-II (1957). Crônica: Para viver um grande amor (1962); Para uma menina como uma flor (1966). Teatro: Orfel da Conceição (1960) - em versos; Procura-se uma rosa (1961) - de colaboração com Pedro Bloch e Gláucio Gil; Cordélia e o peregrino (1965) - em versos. Obra completa: Publicada em vida do autor e organizada com a sua assistência, reagrupa com outros títulos as suas obras e incorpora texto esparsos e o conjunto de suas canções.



"Para Uma Menina Com Uma Flor "

Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado. E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo. E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro. E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, “Minha namorada”, a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois. E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa. E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.