CONFISSÃO I

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


A tristeza e
o meu carinho
não sejam
apenas simples palavras
levadas pela distância,
mas, que possam
abrir o seu coração
que possam
faze-lo sentir
linha por linha,
passo a passo,
a imensa saudade
pela sua existência.
Esculpir a alma
de esperanças
perante minha
trágica melâncolia
Iluminá-la de reflexo de luz
curvada pelo seu olhar.
Ainda, me sinto mais longe...
Mas, qualquer parte
de meu ser
assim se encontra
desde quando
lhe dei as mãos
num gesto de despedida
e de promessas de novo encontro.
Com essa lembrança
pequenas alegrias brotam
e meu pensamento
é o primeiro
a querer encontrá-lo
na estação mais próxima
saltar para dentro do vagão ao passar
e me abandonar na confiança
deste sentimento sem nada temer...
amar,
infinitamente amar...

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