OLHAR AO LONGE...

sábado, 4 de outubro de 2008



Quem vê
com o coração,
colocá-se junto de si
as mais ternas
lembranças
Em relação as quais
as mais doces poesias
não simplesmente empregadas,
mas únicamente
adequadas a sobreviverem
ao cosmos esculpidas,
sem desaparecerem
sempre vindouras
mesmo parecendo
tão pequenas e mimosas
espalham harmonia
a obra de um ser
e de um poeta
dentro de sí
revoando entre
a terra e as estrelas
dentro ou fora
do nosso tempo
sublimando o metafísico
com absoluta maestria

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