SONETO DE SONHO

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Abri a porta
dos meus sonhos...
Libertei minha vida
desintoxiquei a alma
Pelo sono livrei
o corpo da tristeza
do cansaço...
O sonho visitou-me
não para perturbar
o sono
mas devolver a
esperança
A alma elevou-se ...
e neste mistério
se encantou
Trouxe à tona
verdadeiros sentimentos...
emoções devido ao tempo...
já anestesiadas
talvez por tensão ou
sufoco do meu
próprio ser
Deparei-me numa
doce, terna
atmosfera
transparente, límpida
que em mim
se encarnou
sem nenhum esforço,
ao contrário,
numa expressiva suavidade
impossível de
prender...
Poís é própria de uma
natureza obstinada
a adoçar as almas
sensíveis a digestão
das partes duras e
amargas da vida.

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