MUNDO PERDIDO

sábado, 15 de março de 2008


Abandonei dentro de mim
A mulher que me acompanhou
durante anos na vida
Nada mais comove dentro de mim...
Sinto-me como que vítreo
Como que se recebesse apenas reflexo
Sem mais despertar...
Pareço-me como a deslizar
em água corrente
sem estar enraizada em qualquer ponto
Frieza imortal, cruel
Como o minuto que precede a morte verdadeira
Ou a uma visível decadência física e espiritual

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