NARRATIVA MÍSTICA

sábado, 15 de março de 2008


No céu noturno todo mistério
Com cor amarelo-clara
brilhava a lua, como um olho aceso
Sobre os vales como um fantasma,
passava uma névoa pálida
O ar atravessado por cordas febris
dos grilos a cantar
Entre a surdina coaxava um sapo e
em meio dele , cães uivavam
A natureza ardia
Um sussurro, o vento,
ora se elevava ao firmamento
corrente impetuosa, lentamente
moveu-se entre o céu e a terra
açoitando as árvores arraigadas no solo
que gemiam sob o açoite
A noite sentiu-se diferente...

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