SONATA AO LUAR

quinta-feira, 9 de abril de 2009



De alguma parte,
uma música abafada e
instintivamente a escuto,
pois tudo me acalma.
Deixo-me levar neste meio ondulante.
Os sentidos despertos nesse aroma.
Altivamente a vida aflora.
De certo mágico misturam-se cascatas,
talvez rumores do vento que se arremessam
nos balanços pelo espaço.
Abundância de prazer,
penetrantes estremecem,
cambaleiam com fragor, forte,
que parece emanar da própria terra.
Brama dentro do meu ser uma orquestra inebriante
Plenitude eterna
Êxtase de tua existência.
Eu apenas compreendia que vivia,
que respirava, que sentia, enfim
sentimento este, primitivo e simples,
que há tantos anos não me vinha,
e agora enche-me de doce embriagues.

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