Eu

quinta-feira, 21 de julho de 2011




Amanhece... e ainda
sinto o coração em desalinho
a alma permanece confusa, dolorida
Uma sensação estranha toma o comando
Com facilidade lágrimas, sorrisos afloram
Não defino o que sofro e o que me alegra
Se, saudade... nostalgia., amor... novo amor, doce paixão,
mudanças...desilusões, medos...inconstância, permanência
ou minhas limitações...
Não encontro soluções.
É como viver no fundo do oceano,
nenhuma vaga se move, morta, silenciosa
Ali também, ao mesmo tempo calmo é perturbador...
Aos poucos se anseia e esforça –se a alma
para compreender, viver essas múltiplas oscilações
Quem sabe, incomensuráveis emoções
do mais profundo da alma, tentando dilatar-se
entre desejos e preces que voam de um a outro canto
tentando sair por encanto ao longo de um labirinto.

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