Me perdi... no silêncio

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Sempre foi impossível exprimir meus sentimentos...
Preciso refrear, disse eu a mim mesma
É preciso não se deixar perder nesse desvario
para tão pouco você saber...
por medo de nem seu carinho desfrutar
Por isso achei que deveria conter...
não sei a quantos infernos a minha alma lancei...
a quantas faixas a lua encobri
a quanto tempo o firmamento embriagou na completa escuridão
Tentando sempre dominar toda e qualquer emoção...
no meu modo de proceder, sempre vazão
as lágrimas que assomavam aos olhos e
em vão o abrigo de um lenço

Não foi portanto absolutamente só valor poético o meu drama
Foi dor profunda de atravessar aos extremos o ser... dilacerava o coração
dividido em dois mundos; exprimir ou calar-se
Por tudo optou-se o calar...
Não tivera a coragem ...
Ainda uma vez mais, lancei-lhe um último olhar...
e eu ali sabia q não mais chances teria de lhe exprimir
o que de mais intimo e doce a tempos nutria
não havia mais tempo para reparar meu vacilo.
Me perdi na observação do tempo...
Me perdi no meu intimo
Me perdi de tanto amor

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