AO DESCONHECIDO

sexta-feira, 23 de maio de 2008



Como em todas as grandes tempestades
minha alma resta passar ao léu
Além de uma melancolia
um concerto monótono
a atmosfera parece-me intolerável
Uma travessia movimentada em meu ser
meu sangue borbulha
Uma sensação de atordoamento
o solo parece mover-se como o meu peito
que suspira, aspira o ar de querer subir ao céu
Para fugir desse torvelinho
me enveredei a iluminação,
ao surgimento de branca luz das estrelas
decompuseram o fluxo das outroras àguas
Entristecedoras pelo que revelam,
atraentes pelo que escondem
Instintos se desencadeiam brutalmente e sem freios,
Sombria ou doce paixão...

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