SEM TE VER

terça-feira, 13 de maio de 2008



Os olhos tornam-se úmidos
as lágrimas já muito próximas
das pálpebras,
quase não se consegue reprimir
e que agora rolam devagar
bem devagar pelas faces.
Quereria algo dizer-lhe
mas tenho medo da voz
crescente soluçar, possa faltar.
Cerro os olhos,
a porta fecha-se
O crepúsculo desce e com o seu véu
repousa em todas as partes do meu corpo

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