ESTRANHO AMOR

sexta-feira, 23 de maio de 2008



Por amar-te tanto...
Julguei que iria perder a razão
A alma seguiu seus passos...
O vento me atravessava o peito,
purificando-o
Já não sentia a minha pessoa
eu era apenas mundo,
tormenta, aguaceiro,
criatura e noite na exuberância da natureza
E então, pouco a pouco tudo serenou
Senti suave langor apoderar-me
brilho firme do sol
Limites nítidos traçados,
infinitamente se achava o céu...

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