Ana Elizabeth Baade

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Que o sal da terra que me devaneia junto com a era, nunca me sucumba por entre os seus escombros, para que eu veja o dia e nunca rasteje como lagarta, que semeia o broto da ilusão, que eu me sinta segura em suas raízes, para que meus pés estejam sempre firmes no chão, para que em meus sonhos eu possa voar bem alto, mas sempre com a sola dos meus tendões bem firmes no tempo que me leva no vento, mas que me valha mais a minha liberdade, e mais ainda a retina da minha visão!


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