Auschwitz - 27-01-1945

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

“Escrever um poema após Auschwitz é um ato de barbárie, e isso corrói até mesmo o conhecimento de por que hoje se tornou impossível escrever poemas”


Leminski, um dia, disse: “lua à vista,brilhavas assim sobre Auschwitz?
O poeta relembra, via verso, a assombrosa catástrofe que foi a segunda guerra mundial, sobretudo, quanto ao genocídio dos judeus promovido por Hitler
.Além da beleza triste do poema em si, com sutil e sedutora sonoridade, por que há de nos interessar, hoje, a lembrança do Holocausto? Exatamente para não esquecer sua existência e, assim, esforçar-nos para que não se repita.Uma tarefa por certo imprescindível!
Leminski fez ao invocar, na contramão de romantismos, um dos símbolos mais belos e universais da literatura em todos os tempos, a Lua, e levá-la ao choque com o símbolo da barbárie, as trevas fúnebres Auschwitz..
um poeta para ser poeta tem que ser mais que poeta / é preciso deixar que a História chegue em você / dê choque em você / te chame te eleja te corteje / te envolva e te engaje .

 ( Wilberth Salgueiro)

This is the main entrance to the largest of the concentration camps, Auschwitz-Birkenau. Heinrich Himmler, Germany's minister of the interior, called it "the final solution of the Jewish question in Europe". The people who weren't killed in the gas chambers, died of starvation, infectious disease, forced labor, individual executions, and medical experiments. 90% of those killed here were Jewish.



... " Um eterno, e mudo, luto" ....


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