segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A fé dispensa meu raciocínio, ela convoca é minha alma para brilhar.
A fé extrai de mim a minha essência, ás lágrimas quentes, o sorriso aberto, a certeza que estou aqui por algum motivo que talvez eu nunca saiba qual é, e que mesmo assim sinto uma gratidão muito profunda por ter sido convocado para essa missão.
Eu sou um semeador e a semente ao mesmo tempo.
Sou pai e sou filho, irmão, amigo e amor.
Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé, porque para eternidade tudo que somos é apenas nossa consciência, o registro da nossa existência é o que sentimos, é o que fizemos com as nossas oportunidades.
Não tenho tempo para ressentimentos ou para acusações quando ao invés de pensar, eu sinto.
A minha alegria de estar aqui é maior do que a minha dor.
A minha fé, quando tenho que atravessar as mais densas trevas de minha jornada, resplandece mais viva, me transforma, me engradece, me expande, me perdoa, me quebra e me faz outra vez, e outra vez, e outra vez e tantas outas vezes quantas forem necessárias.
A minha fé se renova a cada manhã, sou um ser eterno, sou uma alma que percorre uma longa jornada até a luz, eu sou um espirito cujo registro neste universo quer se religar ao princípio, quer voltar para o início, quer voltar para casa depois de uma longa viagem, quer finalmente encontrar Deus e dar um abraço apertado em agradecimento por ele ter me permitido existir....

(André Aquino)



1 comentários:

Nessundorma disse...

Por onde andas, por onde dizes, por onde vais, onde te encontro...