CHUVA

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008



Há horas intermináveis corre a chuva
nas vidraças geladas de meu coração
como lamentação divina a verter,
não sei se é tristeza minha ou
queixume da natureza
a embriagar essa pálida tarde
Contudo, um grito que ainda não fala, se debate.
Minha alma em silêncio profundo... esquecida
Seu risonho trilar calou-se.
Meu doce peito enfermo implora,
agonizando sobrepõem dia a dia...
Das farsas, dos levianos, só quer calar.
Pescar os momentos
e cicatrizar os tormentos...

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