DESTINO E O AMOR

domingo, 13 de abril de 2008



O destino às vezes se parece tão cruel,
tem-se a impressão de um ser insensível.
Sem doçura priva o corpo.
Como um fio incandescente sem cessar irrita-se, nada é poupado, nenhum suplício esquecido.
Apodera-se e toma a agonia em mãos, impõe ao mortal, é implacável.
Por toda parte, por tudo e em tudo sente-se a alegria sombria do destino, experimenta-se a sua força.
Uma eterna luta se empreende sem cessar porque se quer amar...
Nem um minuto concede de descanso na felicidade.
Às vezes parece fazer uma trégua à sua cólera e então,
Se caminha sobre uma estrada terna na vida, empurra-se espinhos, se faz conhecer a imensidade do êxtase e do desespero.
O coração torce em convulsões,
um grito rouco escapa como um fluxo de sangue,
revolta se encadeia, triunfa o Amor.

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