QUEDA

sexta-feira, 4 de abril de 2008


O silêncio implica em doces saudades...
Evocam quadros sorridentes de ternas reminiscências...
Dias e dias, noites e noites...
sucumbo a esse mundo,
afastando-me mais ainda da realidade.
Um amor em que a claridade um dia
se fez melodia e na qual o meu espirito um dia adquiriu asas
dominando meu mar desencantado...
A própria vida dissolve-se e refugio nos poemas,
no alento deste canto, nessas palavras vazias e incolores
que ao pensar em ti, adquirem nova luz,
perdem-se solenes além dos sentidos... sonha-se e flui-se...
arrasta-se pela terra, nos ares, nas alturas, no azul infinito... sem repousar.
Respiro o ar frio... frio do ocaso
silencioso como uma sombra.
Meu coração em pleno vôo, batidas asas não recupera mais o equilíbrio
Já incapaz de cantar...

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