PRELÚDIO

domingo, 13 de abril de 2008




Um pensamento se perde em um infinito e sem intermediário a alma contempla um céu.
Um crepúsculo místico de sentimentos carregado de relâmpagos alterna meu espirito , às vezes glacial, às vezes de um sol
Uma aurora boreal e rubra ilumina este céu.
Desvenda-se uma paisagem antediluviana, uma doce agonia me sufoca com a aproximação de certos sentimentos... tornando ofegante a respiração.
Não se deseja desprender desse infinito, a tristeza é cá embaixo, onde a angustia tem-se cá presente.
Uma descida em que o coração não deseja percorrer.
Deseja-se um caminho sem fim,
poder sonhar o coração,
sentir um reflexo do infinito,
facilitando o acesso à sua alma.

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