AMANHECER...

quarta-feira, 2 de julho de 2008


Inocência dá-me o braço,
soluços...
hálito noturno...
O branco dia aparece
ao compasso do sol
que agonia,
desfaleço...
no peso absurdo desse silêncio
Cadê os pássaros errantes...
breve alegria
Promessas noturnas
ditas entre lençóis
vestidos de azul
que se confundem com o do céu,
lágrimas voam...
seu perfume
no ar permanece...
triste é a saudade
de uma promessa
dispersa no amanhecer...

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