PESADELO

terça-feira, 1 de julho de 2008


Medo...
Intocada pelas suas mãos
está minha alma
Aprisionada por correntezas
rumo perdida a dor
Submergindo ao abismo
sem volta
sem som
sem o abrigo de seus abraços
Escuro pânico
se faz
A cada fração do tempo
agonia e dor
Debato nas profundezas
desse caos sem fim...
Madrugada
quando acordo
sentada
olhando a mobília
teu reflexo
eu vejo
Penetra no quarto
expulsa o pavor
Num impulso frenético
busco
me cravo
em teu peito
então
não há mais medo

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