Machado de Assis

sexta-feira, 25 de julho de 2008



(RJ 1839 - 1908)

Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."


OBRAS

POESIA Crisálidas (1864); Falenas (1870); Americanas (1875); Poesias completas (incluindo Ocidentais) (1901).
ROMANCE Ressurreição (1872); A mão e a luva (1874); Helena (1876); Iaiá Garcia (1878); Memórias póstumas de Brás Cubas (1881); Quincas Borba (1891); Dom Casmurro (1899); Esaú e Jacó (1904); Memorial de Aires (1908).
CONTO Contos fluminenses (1870); Histórias da meia-noite (1873); Papéis avulsos (1882); Histórias sem data (1884); Várias histórias (1896); Páginas recolhidas (1899); Relíquias de casa velha (1906).
TEATRO Queda que as mulheres têm para os tolos (1861); Desencantos (1861); Hoje avental, amanhã luva(1861); O caminho da porta (1862); O protocolo.(1862); Quase ministro (1863); Os deuses de casaca (1865); Tu, só tu, puro amor (1881); Teatro coligido (incluindo Não consultes médico e Lição de botânica) (1910).
ALGUMAS OBRAS PÓSTUMAS Crítica (1910); Outras relíquias (contos) (1921); A semana (crônica)(1914, 1937) 3 vol.; Páginas escolhidas (contos) (l92l); Novas relíquias (contos) (1932); Crônicas (1937); Contos fluminenses - 2º vol. (1937); Crítica literária (1937); Crítica teatral (1937); Histórias românticas (1937); Páginas esquecidas (1939); Casa velha (1944); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956); Crônicas de Lélio (1958).



[...] Assim como dizia meu filho quando fazia versos,
e acrescentava que as páginas vão
passando umas sobre as outras,
esquecidas apenas lidas.

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