AMOR LIBERTO

sexta-feira, 25 de julho de 2008


Dize-me,
Onde estou...
Dize-me,
já não sei...
Abraço o céu,
abrasa o coração,
uma chama intensamente arde
exprime-se em um
ùnico sentimento,
Amor.
O que se viveu
não morre,
o fato vivido,
permanece,
inacessivelmente
oculto no mais profundo
do coração
emprega de todas as
pequenas astúcias
o coração,
acusa-o de exagêro,
perturbador da paz,
dessasossega a alma.
Por meio de que lágrimas,
as quais só Deus e eu
conhecemos este amor,
mata, sufoca-me.
Sofrimento.
Força da alma
não consome a vida
Uma opressão no peito,
Dores brotam e ameaçam
Fazê-lo estourar,
Sobem a garganta,
música da alma

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